Reunião realizada no gabinete do Ministro Gilmar Mendes (Presidente do Supremo Tribunal Federal), às vésperas da sessão plenária sobre a constitucionalidade da proibição de importação de pneus usados. Na companhia do Prefeito de Curitiba, Beto Richa, e do Ex-Ministro da Saúde Alceni Guerra, tentamos sensibilizar o Ministro Gilmar Mendes que o bloqueio às importações da matéria-prima do setor de reforma de pneus colocaria em risco 40 mil empregos diretos e mais de 160 mil indiretos. Infelizmente o resultado do julgamento foi pela proibição de importação sucateando a nascente indústria de remoldagem no país. O argumento do governo, acatado pelo voto da maioria do STF: - a importação de pneus usados signfica transferência de passivo ambiental de países desenvolvidos para países em desenvolvimento. O nosso argumento, acatado pelo Ministro Marco Aurélio Mello (voto vencido): - a produção do pneu remoldado proporciona economia de petróleo se comparada à produção do pneu novo, além de um produto 40% mais barato para o consumidor de baixa renda e de descartelizar o mercado de pneus, dominado por cinco grandes marcas: Goodyear, Pirelli, Michelin, Bridgestone e Continental. Os pneus remoldados representavam 8,5% do mercado brasileiro quando foram soterrados pelo Supremo Tribunal Federal. Venceu o poder político do Presidente Lula, autor da ação no Supremo. Venceu o poder econômico dos fabricantes que detêm 60% do mercado mundial de pneus. Clique na foto para ampliá-la.
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